Grupo Seixas

Durante muitos anos, os profissionais mais valorizados eram aqueles mais qualificados tecnicamente

 

No mundo de hoje, essa máxima já caiu por terra e as organizações já perceberam que só quando existe um alinhamento entre conhecimento técnico e habilidade comportamental é que a pessoa consegue atingir a sua melhor performance profissional.

Outro ponto que está muito claro é que uma pessoa nunca está totalmente pronta para uma função. As dinâmicas de trabalho estão mudando rapidamente e as inovações tecnológicas não param. Por isso, a busca pelo desenvolvimento deve ser constante.

 

Nesse contexto totalmente complexo e ágil, o desafio não é mostrar ao profissional que ele precisa se desenvolver (quem não percebeu isso ainda, já ficou para trás), a dificuldade está em definir qual deve ser o foco do desenvolvimento: “Faço uma especialização na minha área ou invisto em um curso de comunicação? Inglês ou Coaching? Técnico ou comportamental?”

Como recomendação, eu digo que precisamos analisar o mercado e fazer uma autoavaliação. Em seguida, podemos eleger uma escala de prioridades para ter mais foco nas nossas ações.

 

Quer uma ajuda nessa reflexão?  

Pensando nas competências técnicas necessárias para o cargo que você ocupa atualmente:

  • Você domina todas as suas atividades?
  • Você sabe o que fazer, como fazer e por que fazer cada uma delas?
  • Com que frequência você precisa pedir ajuda para executar uma tarefa?
  • Considerando seus pares (colegas em atividades semelhantes atuando na sua empresa), você se destaca em alguma tarefa?
  • Pensando agora em colegas de profissão que atuam em outras organizações, você sente que está no mesmo nível técnico que eles?

O importante aqui é observar se existe um gap técnico. Algo que você deveria dominar e não está dominando.

 

 

Pensando agora nas habilidades comportamentais:

  • Qual característica sua geralmente é mais elogiada?
  • Como você avalia a sua inteligência emocional?
  • Como você se relaciona com as pessoas ao seu redor?
  • O que seus colegas de trabalho diriam sobre trabalhar com você?
  • Como que você relaciona com você mesmo?
  • Como você lida com frustração, pressão, estresse?

O importante aqui é observar se o que te prende ao cargo é apenas o seu conhecimento técnico, ou se existem outros pontos que te tornam um funcionário especial para a organização.

 

Olhando para o futuro!

Pensando agora no seu futuro profissional:

  • Se você quiser crescer nessa empresa, qual habilidade técnica deveria ser desenvolvida?
  • Existe algum requisito interno (só são promovidas pessoas com MBA)?
  • Você se sentiria emocionalmente preparado para assumir o cargo do seu chefe ou superior?
  • Quais são as habilidades comportamentais mais valorizadas pelo mercado?

O importante aqui é observar qual direção a sua carreira está tomando e se você precisa antecipar algum passo. Pensar no futuro é muito importante, pois algumas competências (tanto técnicas quanto comportamentais demoram para serem desenvolvidas). Um exemplo disso é ser fluente em outro idioma, mesmo que você se dedique muito, você vai precisar de algum tempo para assimilar e aprender essa nova língua.

 

Depois de responder todas essas perguntas, analise o seu perfil como se você fosse um recrutador. Quais foram os pontos mais críticos? Eleja 3 para serem desenvolvidos primeiro.

 

Dicas importantes

  • Eu escolheria um que é muito importante e passou da hora de ser desenvolvido (já é um problema hoje).
  • Depois, um importante, mas que ainda não é urgente (pode ser um problema no futuro).
  • E por último, um fácil e rápido de resolver (para que você sinta que está progredindo).

Faz sentido? O que eu desejo é que você nunca se acomode. Boas oportunidades não enviam aviso prévio!

Sucesso e muito aprendizado!