Investir em Media Training é uma ótima opção para quem precisa trabalhar com a mídia e quer fazer sucesso a partir de oportunidades. Mas é preciso estar atento ao contratar o serviço. Nosso Diretor Executivo e especialista em Media Training, Eloi Oliveira, separou algumas dicas.

Muitas empresas que oferecem Media Training no mercado se apresentam como capazes de transformar a forma como porta voz vai se apresentar diante da mídia. Algumas chegam a prometer métodos quase milagrosos apelando para a programação neurolinguística, coaching, técnicas de oratória e até de teatralização.

Não tenho nada contra esses métodos. Aliás, quando usados da maneira correta e para os fins adequados apresentam excelentes resultados. Aqui mesmo no Grupo Seixas fazemos uso deles quando identificamos que aquilo de fato servirá para como ferramenta para melhorar uma apresentação em público, para reduzir a timidez ao falar, para orientar executivos em suas carreiras. Mas em se tratando de Media Training, os melhores recursos para garantir que o porta voz tenha um bom desempenho de diante de microfones e câmeras envolve elementos como uma boa organização das ideias, postura adequada e estratégia para lidar com perguntas difíceis.

Mas, afinal, quando você precisa contratar um media training para você ou para a sua empresa, quais fatores leva em consideração para decidir pelo serviço? Se a sua resposta for apenas preço, cuidado! O risco do resultado não vir como o esperado é grande.

Outro erro grande que as empresas cometem ao contratar esse serviço é convidar um jornalista “da moda” para conduzir o treinamento. Geralmente, esses profissionais cobram caro e, muitas vezes, não conseguem atingir o objetivo da empresa.

Certa vez, ao fazer um briefing para um media training, a responsável pela empresa contratante me confessou que no ano anterior eles haviam investido um alto valor para trazer uma apresentadora de Tv de um conhecido telejornal para realizar o treinamento. O problema é que eles ficaram extremamente insatisfeitos com os resultados. O motivo: durante todo o treinamento, a jornalista ao invés de entender a mensagem que a empresa precisava transmitir nas entrevistas de seus porta vozes, ela passou todo o treinamento mostrando suas próprias reportagens e se vangloriando de suas coberturas mais importantes.

Portanto, se o objetivo é fazer com que as mensagens-chave sejam transmitidas com credibilidade e segurança o importante é focar no profissional que vai preparar a sua equipe.

Eu separei três recomendações que você deve considerar na hora de fechar o contrato:

1- Qual o tipo de mídia você precisa focar?

Procure identificar por qual tipo de mídia você ou sua empresa é mais abordada. Rádio, TV, internet ou veículos de impresso? Depois identifique no perfil do seu porta voz qual é a maior dificuldade que ele tem? Não sabe lidar com a câmera? Tem uma fala que não favorece uma entrevista para o rádio? Precisa ser mais técnico ao falar com veículos impressos?

A identificação dessas demandas vai ajuda-lo a mapear o melhor profissional para aplicar o treinamento em seus porta-vozes e vai evitar aventureiros na área que, muitas vezes, sequer pisaram em uma redação ou tiveram experiência como entrevistador.

2- Qual a experiência do Media Trainer?

Media Trainer é o nome que damos a quem aplica o treinamento de mídia. Após identificar a sua necessidade para o treinamento é hora de encontrar o profissional que tem experiência na área e sabe todas as técnicas e truques usados por jornalistas daquele tipo de veículo.

Isso é muito importante, porque o que mais existe no mercado são profissionais que jamais tiveram uma experiência em determinados veículos ensinando porta vozes a como se comportar durante uma entrevista específica. Pior ainda: alguns desses profissionais jamais passaram por redações, logo, tem um visão limitada do dia a dia de uma redação.

O que sempre recomendo quando me perguntam como escolher um bom media trainer é optar por profissionais que tenham trajetória no tipo de veículo de comunicação com o qual o seu porta voz tem mais dificuldade. Ou seja, se ele teme encarar entrevistas na TV traga alguém que saiba aplicar treinamentos e que tenha larga experiência em TV. Isso irá facilitar de sobremaneira a assimilação das técnicas e da linguagem usada por esses jornalistas.

3-  Ajuste as mensagens e simulações

A maioria das empresas que oferecem Media Training apresenta como diferencial fazer simulações de entrevistas para treinar os porta vozes. Até aí nada demais. Mas, quando você for contratar um Media Training procure entender qual a técnica empregada pelo profissional que está dando o treinamento para ver se ele está focado em ajustar a mensagem da sua empresa ou do seu porta voz com as simulações de entrevista. Procure saber como o profissional dá o feedback sobre a performance do porta voz e se ele ajusta o discurso do entrevistado junto com as técnicas e o objetivo do treinamento.

Isso é importante avaliar porque o que mais eu vejo neste mercado de Media Training são profissionais que oferecem as simulações como uma grande vantagem, mas sem nenhuma estratégia para o cliente. O que eles fazem, basicamente, é simular uma entrevista apenas para gerar a sensação de que ele foi treinado e avaliado. Media Training deve estar focado em técnicas, avaliações de cases e na prática das respostas dos porta vozes utilizando essas técnicas em seu favor.

Se você gostou dessas orientações e quer fazer a escolha correta para o seu próximo Media Training nós podemos te ajudar! Somos uma empresa especializada nesse tipo de treinamento que conduzido por profissionais com mais de 10 anos de mercado. Já treinamos executivos da NBA, Rock in Rio, Sony Pictures, VLI Logística e personalidades do futebol e da política.

Converse conosco e veja como podemos oferecer a solução ideal para o seu próximo desafio.